Em um mundo globalizado, em que as informações são transmitidas a uma velocidade assustadora, um profissional deve estar antenado a todas as possibilidades tecnológicas que podem contribuir para o exercício de sua profissão. E o mesmo vale para a advocacia!
O termo Advogado 2.0, que já vem sendo utilizado há alguns anos, refere-se, exatamente, a esse perfil de profissional que consegue atender às novas demandas dos clientes. E o que um advogado 2.0 precisa ser? Em suma, tecnológico, qualificado e empreendedor. Ou seja, completo.
O advogado 2.0 tem ampla noção de como a tecnologia pode facilitar seu trabalho, aumentar sua produtividade e ser uma grande parceira na gestão do negócio. O conhecimento jurídico é intrínseco a qualquer bom profissional da área, mas saber sobre as novas tecnologias pode ser um diferencial frente a outros escritórios.
Se o advogado for tecnológico, ele, provavelmente, será mais produtivo, uma vez que a economia de tempo é uma das grandes vantagens que a tecnologia proporciona. Considerando que o tempo é um dos principais ativos de um profissional do Direito, ela também possibilita ao advogado uma maior remuneração.
Os softwares jurídicos, os aplicativos e as plataformas que otimizam a gestão e a atividade jurídica de forma eficiente são parceiros do advogado 2.0. Veja os principais aplicativos e plataformas que facilitam o trabalho desse profissional:
Além de utilizar essas ferramentas de gestão, e que facilitam o trabalho, desde que a tecnologia ingressou forte no Direito, há a possibilidade de contar com a chamada advocacia a distância, feita por teleconferência ou videoconferência em aplicativos como o Skype. Para tanto, é importante contar com uma boa infraestrutura de internet, bons equipamentos e fazer uma pesquisa com os clientes e parceiros.
Isso porque nem todas as pessoas têm a familiaridade com esse tipo de tecnologia, e podem se mostrar resistentes a utilizá-la. Porém, para aqueles que aceitam a inovação, há grande economia de tempo e de custos de deslocamento.
As faculdades de Direito se espalharam por todo o país, e, por isso, todos os semestres, milhares de advogados ingressam no mercado. Em outras palavras, ter um curso superior não é mais um diferencial. O advogado 2.0, nesse cenário, é aquele que investe pesado em sua capacitação profissional, em cursos de pós-graduação, mestrado, doutorado, MBA e outros.
Todo escritório que almeja ter sucesso conta com profissionais que elevam o nível do serviço prestado. Um advogado especialista pode se ocupar inteiramente com os casos de seu campo de atuação, contribuindo para que o escritório funcione de forma mais eficiente. Isso porque a formação específica facilita a prospecção de novos clientes, que tendem a considerar apenas os escritórios e profissionais especializados em sua demanda.
Na hora de escolher a especialização, além da afinidade com o tema, é interessante analisar as áreas jurídicas que se expandiram e que ainda não contam com profissionais suficientes para atender a demanda. Essa é uma ótima oportunidade para crescer na carreira com maior rapidez.
Apesar de ser um expert em determinado assunto ou área, ao advogado 2.0 deve ultrapassar os conhecimentos meramente jurídicos. As empresas e escritórios possuem predileção pelos profissionais que conseguem sair de sua zona de conforto, sugerindo ideias e soluções no desenvolvimento da estrutura como um todo.
Um advogado especialista proativo, e que pensa em planejamento estratégico, pode aumentar a rentabilidade do escritório. Apesar de essa não ser sua função, cada dia mais é valorizada a capacidade de se distinguir positivamente de outros profissionais. Em outras palavras, esse é um profissional com espírito empreendedor.
Além do conhecimento em outras áreas, como administração e marketing, o empreendedorismo na advocacia é um trunfo do advogado 2.0.
Aquele que vê sua profissão como um negócio acaba tendo uma grata surpresa com pouco tempo de exercício: valorização orgânica e espontânea de seu trabalho por todos que se incluem no mercado jurídico, desde profissionais colegas até clientes. Algumas práticas de empreendedorismo colocam a advocacia em posição de destaque no mercado, veja só:
Nas palavras de Anna Luiza Boranga, especialista em administração de escritórios, “qualidade, hoje, não é diferencial para nenhum escritório. Para competir, é preciso ter instrumentos a mais. As técnicas de administração devem e podem ser aplicadas nos escritórios, além disso, estratégia é saber dizer não a serviços que vão tirar o escritório do seu foco”.
Por isso, não espere mais para ser um advogado 2.0 e atender melhor às expectativas de seus clientes: se especialize e dedique-se à excelência do atendimento.
E então, ficou com alguma dúvida sobre o perfil de advogado 2.0? Escreva pra gente pelos comentários e até a próxima.