Em ano de votação, a famosa pesquisa eleitoral ocupa lugar de destaque nos jornais diários. Por meio dela, muita gente aposta suas fichas em certos candidatos e outras até decidem em quem irão votar no dia das eleições. Porém, o que poucas pessoas se perguntam é como esse tipo de estatística é gerada e quais são seus processos.
Por isso, este post do e-Dou irá esclarecer as principais questões pertinentes à pesquisa de intenção de votos. Confira agora mesmo e compartilhe com seus amigos!
Institutos de pesquisas de opinião pública, tais como Vox Populi, Data Folha e Ibope. Geralmente, é encomendada por veículos de comunicação ou entidades representativas, como por exemplo as confederações nacionais de Transporte e Indústria.
Obviamente, as pesquisas de intenção de voto no País não são realizadas com todos os cidadãos. Os institutos trabalham com perfis definidos de pessoas (iremos conhecer mais detalhes a seguir), e as entrevistas são realizadas presencialmente, seja no domicílio da pessoa ou na rua.
A pesquisa eleitoral leva em consideração critérios como sexo, escolaridade, espaço geográfico e profissão. Os institutos pressupõe que, entrevistando algumas pessoas com certas características, poderão prever a intenção de voto de todo um grupo com o mesmo perfil.
Isso pode variar de acordo com o tipo de pesquisa de intenção de votos. Nas eleições presidenciais de 2014, por exemplo, o Data Folha fez um estudo com cerca de 11 mil eleitores, enquanto a Vox Populi realizou com 2 mil. Encomendada pela Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Ibope divulgou resultados obtidos com 3 mil eleitores.
Eles afirmam que o segredo está em definir bem os grupos que serão entrevistados. O Vox Populi divide a pesquisa de intenção de voto em cinco critérios: idade, sexo, escolaridade, renda e ocupação. Por outro lado, o Ibope trabalha apenas com quatro: idade, sexo, escolaridade e ramo de atividade. Além disso, a Justiça Eleitoral e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística fornecem informações relevantes para que sejam montados os perfis.
Mais uma vez, vale ressaltar que o objetivo é identificar as preferências políticas de pessoas que têm características parecidas. Portanto, quanto mais certeiro for o perfil, a chance da pesquisa ser de fato indicatória será maior.
Os entrevistadores também tomam cuidado para fazer as perguntas de forma isenta e que não priorize nenhum dos candidatos. Os métodos adotados têm a intenção de não influenciar a escolha do entrevistado em hipótese alguma.
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Agora, responda: você chegou a acompanhar a pesquisa eleitoral da eleição 2016? Ela influenciou na sua decisão para prefeito? Escreva nos comentários!
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Até o próximo post!