Quem pensa em investir, antes de tudo, precisa saber muito sobre o tipo de investimento que pretende fazer. E quem pensa em aplicar dinheiro no Tesouro Direto, primeiramente, precisa entender e conhecer os tipos de títulos públicos existentes, além de avaliar qual deles é o melhor.
Essa avaliação depende muito do perfil do investidor, porém, para facilitar esse processo de escolha, veja abaixo, de forma simples e objetiva, tudo que você precisa saber sobre os tipos de títulos públicos.
Antes de ir diretamente aos tipos, saiba que os títulos públicos são ativos financeiros que o Governo Federal disponibiliza para investimento, por meio do Tesouro Direto. Através deles, o Governo consegue dinheiro para financiar atividades e gastos com diversas áreas, como saúde, educação e infraestrutura.
Os títulos públicos não possuem carência, ou seja, podem ter o resgate antecipado diariamente ou na data agendada, podem ter remuneração semestral ou ao final da operação, tem uma rentabilidade que, basicamente, pode ser prefixada ou pós-fixada e, por ser um empréstimo ao Governo, é considerado um dos meios de investimento mais seguros.
Como o nome sugere, esses tipos de títulos públicos, os prefixados, permitem que o investidor saiba exatamente a rentabilidade que terá, desde que mantenha o título até a data de vencimento, quando receberá o valor bruto de R$1.000,00 para cada título. Porém, vale mencionar que, para receber o rendimento, é necessário descontar valores inflacionais.
Nessa categoria há dois tipos de títulos prefixados, que são:
Neste caso, na data de vencimento ou resgate, o investidor recebe o valor aplicado, mais a rentabilidade. Caso queira vender o título antes do vencimento, é possível. Porém, ele será comprado de acordo com o valor de mercado, o que pode ser superior ou inferior à quantia paga na data em que o investimento foi feito.
No NTN-F, ao contrário do que acontece no LTN, a rentabilidade é recebida ao longo do investimento, ou seja, de seis em seis meses o investidor ganha os juros do que foi aplicado, que recebe a incidência do Imposto de Renda. Sobre o pagamento, na data de vencimento é obtido o valor investido, mais a rentabilidade e os últimos juros (semestral). Quanto à venda antecipada, o procedimento é igual ao do LTN.
Para esses tipos de títulos, a rentabilidade acontece de acordo com uma taxa, predefinida na compra, mas tem também a variação de um indexador, que pode ser a taxa básica de juros, Selic, ou a inflação, IPCA.
Dentre os títulos públicos pós-fixados, estão:
Esta opção usa como indexador a taxa de juros básica Selic, tem baixa volatilidade, o que significa que não possui muitas variações, e tem seu pagamento similar ao LTN (prefixado) realizado no final do período da aplicação, com o valor investido mais a rentabilidade.
No NTN-B, o investidor tem o rendimento composto por duas parcelas, que são a taxa de juros prefixada no momento da compra do título e a variação do IPCA. Além disso, tem seu pagamento semelhante ao NTN-F (prefixado), pois tem a arrecadação de juros semestrais e, na data de vencimento, é recebido o valor investido, mais a rentabilidade e os últimos juros (semestral).
Já no NTN-B Principal, embora o rendimento também seja composto por duas parcelas, do mesmo modo que o NTN-B, ele possibilita datas de vencimentos mais longas e tem o pagamento conforme o LTN (prefixado) e o LFT (pós-fixado).
E então? Já sabe qual tipo de título público é melhor para você? Caso queira saber mais sobre esse assunto, confira também se vale a pena investir em CDBs. E para manter-se bem informado, continue navegando no E-DOU, o portal para consultas dos Diários Oficiais!