Desemprego cresce consideravelmente

Não é de hoje que o crescimento do desemprego para o brasileiro tem sido notícia em todo o país. Até mesmo profissionais com altos títulos de qualificação estão sofrendo com o desemprego. A oferta de serviço tem sido insuficiente para tantas pessoas procurando por uma vaga de trabalho. E a situação só piora.

A crise pela qual o Brasil está passando vem afetando milhões de pessoas com o desemprego. O atual crescimento do desemprego é o maior que enfrentamos desde o ano de 2012, é a primeira vez que a taxa de desemprego atinge dois dígitos, ultrapassando a marca de 10 milhões.

Como mencionamos, o crescimento do desemprego tem afetado até mesmo as pessoas com graduação, pós e outros títulos. Ninguém está a salvo! As grandes empresas tem feito cortes cada vez mais significativos, e quem trabalhava ontem em uma multinacional, hoje tem dificuldades para se recolocar no mercado de trabalho, ocupando a mesma posição e recebendo o mesmo salário.

Isso afeta diretamente o cidadão que não tem nível superior e também sofre com o desemprego, pois as vagas que exigem apenas o ensino médio passam a ser disputadas por quem fez uma faculdade e não consegue voltar para a área.

Segundo a pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016, a taxa de desemprego foi de 10,2% e o número de trabalhadores com carteira assinada caiu 1,5% no trimestre até fevereiro, em comparação com o trimestre encerrado em novembro de 2015.

O Coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, explica que um dos motivos que podem ter causado o crescimento do desemprego se dá pela dispensa dos trabalhadores contratados para vagas temporárias de fim de ano. Ele ainda disse que além dos temporários, as empresas foram além, dispensando também pessoas que estavam efetivas no trabalho.

Com a crise afetando diretamente a economia, o mercado de trabalho ficou menor, e como consequência a fila do desemprego cresceu abruptamente. Com mais pessoas na fila do desemprego, a oferta de mão de obra aumentou e consequentemente os salários diminuiram.

Apesar do mercado de trabalho ter sido o último a sentir os efeitos da crise, a velocidade com a qual o desemprego afetou a população impressionou os economistas. Nenhuma das áreas passou despercebida. A indústria foi a que mais contribuiu para o crescimento do desemprego, mas os setores de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas também fizeram muitas demissões.

Não há solução imediata para conter o crescimento do desemprego, será necessário esperar que o país se estabilize e por fim se recupere da crise, somente dessa maneira o desemprego deixará de afetar diariamente os brasileiros.