Se alguma vez na vida você pensou em fazer investimentos, provavelmente já ouviu falar no Tesouro Direto. De fato, muitas pessoas o conhecem, contudo, antes de ouvir as recomendações boca a boca e investir no programa, é preciso entender tudo sobre ele e saber exatamente como funciona. Afinal, é o seu dinheiro que está em jogo e, lembre-se, quanto mais você souber, mais retorno poderá obter.
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional. Para quem não sabe, essa Secretaria tem como missão garantir a transparência e a gestão eficiente dos gastos públicos. Diante disso, e para incentivar a formação de poupança, em 2002 o Tesouro Nacional lançou o Tesouro Direto, que nada mais é do que um sistema que permite a venda de títulos públicos.
Os títulos públicos são ativos de renda fixa que, como o nome já diz, pertencem ao Governo Federal. Para obter dinheiro, o Governo vende esses títulos como forma de conseguir financiar suas atividades e investir em educação, saúde e infraestrutura, por exemplo.
O programa funciona de forma parecida com o CDB. Ao comprar um título público, você estará, na verdade, emprestando dinheiro para o Governo. Futuramente, ao resgatar suas aplicações, você, como um dos investidores do Tesouro Direto, retira a quantia que foi emprestada e ainda recebe os juros, que é calculado em cima do valor aplicado.
Praticamente todo cidadão brasileiro pode investir no Tesouro Direto. Existem apenas dois requisitos: o primeiro deles é ter CPF, e o segundo é ter uma conta corrente ou poupança em alguma instituição financeira.
Com isso, você só precisa escolher uma agente de custódia (instituição financeira habilitada a operar com títulos públicos federais), se cadastrar e entregar alguns documentos. Depois, você receberá uma senha da BM&FBovespa e, a partir daí, já pode fazer as aplicações, que são a partir de apenas R$ 30,00.
Todas as aplicações podem ser feitas através da instituição financeira escolhida, ou do site e aplicativo do Tesouro Direto.
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