No dia 30 de setembro, a Petrobras anunciou o aumento da gasolina e do diesel em 6% e 4%, respectivamente. Além do impacto no bolso dos contribuintes, pois o repasse realizado pelos donos de posto representou um aumento de 5,1 no preço do combustível, essa subida teve peso em outros setores.
Bom para o Mercado
Ao anunciar que elevaria o preço do combustível, a Petrobras sinalizou ao mercado que sua nova administração é independente do governo. Devido a isso, logo no dia seguinte, suas ações tiveram um ligeiro aumento, interrompendo a sequência de queda que vinha sofrendo. Mas esse respiro não foi suficiente para mudar o cenário da estatal, que vive uma complicada situação financeira devido às suas dívidas.
Ruim para a inflação
Além do reajuste da gasolina e do diesel, a Petrobras também elevou o valor do gás de botijão. Com isso, a prévia da inflação, cuja medida é realizada pelo IPCA-15, subiu para 9,77% no acumulado em 12 meses. Se for feita a comparação apenas com outubro, o mês apresentou uma inflação de 0,66%, bem acima da prévia de 0,39%, realizada em setembro e acima dos 0,48% do mesmo período no ano anterior.
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