Como funciona a pesquisa eleitoral no Brasil?

25 de outubro de 2016
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Em ano de votação, a famosa pesquisa eleitoral ocupa lugar de destaque nos jornais diários. Por meio dela, muita gente aposta suas fichas em certos candidatos e outras até decidem em quem irão votar no dia das eleições. Porém, o que poucas pessoas se perguntam é como esse tipo de estatística é gerada e quais são seus processos.

Por isso, este post do e-Dou irá esclarecer as principais questões pertinentes à pesquisa de intenção de votos. Confira agora mesmo e compartilhe com seus amigos!

Quem faz a pesquisa eleitoral?

Institutos de pesquisas de opinião pública, tais como Vox Populi, Data Folha e Ibope. Geralmente, é encomendada por veículos de comunicação ou entidades representativas, como por exemplo as confederações nacionais de Transporte e Indústria.

De que maneira os dados são coletados?

Obviamente, as pesquisas de intenção de voto no País não são realizadas com todos os cidadãos. Os institutos trabalham com perfis definidos de pessoas (iremos conhecer mais detalhes a seguir), e as entrevistas são realizadas presencialmente, seja no domicílio da pessoa ou na rua.

Como são divididos esses perfis?

A pesquisa eleitoral leva em consideração critérios como sexo, escolaridade, espaço geográfico e profissão. Os institutos pressupõe que, entrevistando algumas pessoas com certas características, poderão prever a intenção de voto de todo um grupo com o mesmo perfil.

Quantas pessoas em média são entrevistadas?

Isso pode variar de acordo com o tipo de pesquisa de intenção de votos. Nas eleições presidenciais de 2014, por exemplo, o Data Folha fez um estudo com cerca de 11 mil eleitores, enquanto a Vox Populi realizou com 2 mil. Encomendada pela Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Ibope divulgou resultados obtidos com 3 mil eleitores.

Dessa forma, como os institutos obtém pesquisas de confiança?

Eles afirmam que o segredo está em definir bem os grupos que serão entrevistados. O Vox Populi divide a pesquisa de intenção de voto em cinco critérios: idade, sexo, escolaridade, renda e ocupação. Por outro lado, o Ibope trabalha apenas com quatro: idade, sexo, escolaridade e ramo de atividade. Além disso, a Justiça Eleitoral e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística fornecem informações relevantes para que sejam montados os perfis.

Mais uma vez, vale ressaltar que o objetivo é identificar as preferências políticas de pessoas que têm características parecidas. Portanto, quanto mais certeiro for o perfil, a chance da pesquisa ser de fato indicatória será maior.

Os entrevistadores também tomam cuidado para fazer as perguntas de forma isenta e que não priorize nenhum dos candidatos. Os métodos adotados têm a intenção de não influenciar a escolha do entrevistado em hipótese alguma.

Agora, responda: você chegou a acompanhar a pesquisa eleitoral da eleição 2016? Ela influenciou na sua decisão para prefeito? Escreva nos comentários!

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Até o próximo post!