Nos últimos meses, a fosfoetalonamina tornou-se um nome bastante conhecido pelos brasileiros. A chamada pílula do câncer veio como um forte raio de esperança para pessoas portadoras da doença e seus familiares. No entanto, no último dia 05 de março, o presidente do STF (Supremo Tribunal de Federal) Ricardo Lewandowski autorizou o interrompimento do fornecimento da substância pela USP, sendo este o mais recente capítulo de uma série de reviravoltas a respeito da liberação da pílula do câncer. Entenda o caso:
Voltas e reviravoltas da liberação da fosfoetalonamina
Em outubro de 2015, o STF concedeu a um paciente em estado terminal de câncer o acesso a fosfoetalonamina. A substância era distribuída de forma gratuita pela USP São Carlos, porém, com o aumento da demanda, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) emitiu uma ordem proibindo o fornecimento da pílula do câncer, pois, segundo o órgão, sua eficácia não era comprovada.
Produção permitida por lei
Embora não tenha sido testada e tido sua sua eficácia reconhecida pela Anvisa, o Congresso aprovou um projeto de lei que libera a produção da fosfoetalonamina para tratamento do câncer, que espera pela sansão ou veto da presidente Dilma Rousseff.
Mais polêmicas sobre a pílula do câncer
Embora tenha sido descoberta há cerca de 20 anos, a pílula do câncer nunca passou pelos testes necessários para ser colocada no mercado. Com a recente “popularização” da substância, diversos órgãos do governo passaram a destinar verbas para realização dos testes necessários.
O Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) publicou os primeiros resultados, que não provam qualquer eficácia da medicação. No entanto, os pesquisadores que desenvolveram a substância acusaram o órgão de não ter utilizado concentração certa das substâncias que compõem a pílula do câncer, o que anularia todo o estudo.
E-DOU
As polêmicas e reviravoltas a respeito do uso da fosfoetalonamina terão seus próximos capítulos em breve. Veja a nossa seção de artigos e fique por dentro de tudo.