O novo padrão internacional de contabilidade exigirá um preparo das empresas brasileiras. Estabelecido pela Internacional Accounting Standards Board, ele entrará em vigor a partir de janeiro de 2018 e deve valer também para o ano de 2019, além de abrir discussões para mudanças em 2021.
Mudanças no novo Padrão Internacional de Contabilidade
O novo padrão internacional de contabilidade tem como objetivo pautar os balanços das empresas abertas e fechadas em todos os países, determinar critérios para os demonstrativos financeiros tal como o Ebit e Ebitda, fazer a revisão das divulgações e da entrega de resultados por meios eletrônicos.
Resumidamente, os pilares das novas normas baseiam-se em:
- Aprimorar a maneira como as empresas divulgam seus demonstrativos financeiros, fazendo com que os critérios sejam unificados.
- Garantir a relevância das informações divulgadas, uma vez que investidores questionam tanto o excesso de dados desnecessários como a falta de conteúdo importante.
As vantagens da adoção do novo padrão
Foi a partir da Lei 11.638/2007 que a contabilidade brasileira passou a seguir o padrão internacional de contabilidade, o IFRS. Ficou sob responsabilidade do Comitê de Pronunciamentos Contábeis a função de regulamentar as normas globais no País.
Ao se adaptar ao padrão internacional de contabilidade, e a todas as mudanças propostas posteriormente pelo Internacional Accounting Standards Board, as empresas brasileiras ficam mais valorizadas no mercado mundial e diante de investidores nacionais e estrangeiros. Isso acontece porque há mais transparência nas informações financeiras e o aprimoramento das ações de Governança Corporativa.
Como consequência, as organizações brasileiras conseguem captar recursos, investimentos e financiamentos de maneira mais fácil. Esses são fatores essenciais para que os negócios cresçam e estejam relacionados com a criação de novos empregos e com o aumento de renda, o que gera um impacto positivo direto para a sociedade. Por isso mesmo, há quem diga que o IFRS é importante tanto para os direitos societários quanto para as questões fiscais que tocam as empresas.
Comparando o primeiro ano da adoção do padrão internacional de contabilidade com os dias atuais, é possível dizer que o Brasil já fez grandes avanços. Mas ainda que a maior parte das empresas já esteja preparada para as normas do próximo ano, há ainda muito trabalho a ser feito para ninguém ficar para trás.
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