O leiloeiro é a peça chave do leilão. Além do que muitos podem acreditar, ele não só bate o martelo e aponta os valores na plateia. Na verdade, a profissão de leiloeiro tem funções que se iniciam muito antes do leilão acontecer.
Você sabe o que faz um leiloeiro, de fato? Neste artigo trouxemos algumas particularidades dessa profissão para que você possa conhecê-la melhor. Confira!
Como iniciar a carreira na profissão de leiloeiro?
Essa é uma das dúvidas mais comuns: como seguir a profissão de leiloeiro?
Não existe, realmente, uma formação oficial para quem quer ser um leiloeiro. Qualquer indivíduo com mais de 25 anos que tenha o segundo grau completo pode partir em busca deste sonho, que tem início, principalmente, por meio de treinamentos online e presenciais.
Os treinamentos precisam, sem dúvida nenhuma, acompanhar muito estudo e muita leitura a respeito do tema, isso porque os leilões têm muitas especificidades e um mal leiloeiro pode causar um enorme problema e até mesmo prejuízos na hora de agir.
Quais são as principais funções da profissão de leiloeiro?
Um leiloeiro inicia seu trabalho no pregão antes mesmo do processo atingir o momento dos lances. É ele que deve organizar os lotes, pensar na melhor ordem dos produtos e, no caso de uma licitação, trabalhar com toda a documentação das empresas concorrentes e selecionar os aprovados para participar.
É ele, também, que autoriza o início e o fechamento do pregão. O objetivo é sempre conseguir os melhores lances. Durante o pregão, o leiloeiro deve:
- classificar ofertas;
- negociar preços (sempre buscar o melhor lance, seja o preço mais baixo para serviços ou o mais vantajoso para produtos, imóveis ou veículos);
- analisar os documentos necessários e verificar se não há nenhum problema com o lote após a venda ou com a empresa escolhida para o serviço;
- no caso de sessão pública, elaborar a ata;
- garantir a homologação do produto e do comprador, bem como da empresa ganhadora no caso de licitação por pregão.
No entanto, há que se considerar que, além das funções expostas acima, a profissão de leiloeiro sofre com uma sobreposição excessiva de tarefas durante os pregões, principalmente em caso de licitações.
Algumas delas envolvem pareceres jurídicos e até mesmo a criação e redação do edital de convocação e de termos de referência e minuta de contrato, responsabilidades estas que deveriam ser atribuídas aos responsáveis pelos pedidos, não ao leiloeiro.
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